"Midlife High": 5 surpreendentes pontos fortes de personalidade na meia-idade

Você tem medo de uma crise de meia-idade? Por que a "euforia da meia-idade" é muito mais provável – e quais qualidades positivas a maioria de nós só desenvolve verdadeiramente na meia-idade.
A meia-idade tem uma péssima reputação. A maioria das pessoas associa os anos entre 40 e 60 a coisas negativas: insatisfação, crise de identidade, incerteza quanto ao próprio projeto de vida, a percepção da própria mortalidade. Em resumo: a crise da meia-idade.
Cientificamente falando, há muitos outros motivos para encarar positivamente a fase intermediária da vida, como relata a " Psychology Today". De acordo com diversos estudos, os anos após os 40 não estão associados apenas a efeitos negativos em nossa saúde mental. Pelo contrário, alguns aspectos de nossa personalidade só agora estão realmente amadurecendo e se desenvolvendo em forças inesperadas. Por exemplo, este.
Nossa personalidade mostra esses pontos fortes especialmente na meia-idade 1. CriatividadeEm seu livro "Navigating the Messy Middle" (Navegando pelo Meio Desorganizado), a psicóloga canadense Ann Douglas explica: "A meia-idade é um período de pico de produtividade para muitas pessoas em busca de criatividade". Isso ocorre porque, segundo ela, o cérebro é particularmente hábil em fazer conexões, reconhecer padrões e resolver problemas durante essa fase da vida. Isso também pode ocorrer porque simplesmente temos mais conhecimento na meia-idade do que na juventude. Por exemplo, lemos mais livros, viajamos mais e conversamos com pessoas mais inteligentes. E esse conhecimento também nos ajuda a ser mais criativos.
2. AutoconfiançaDe acordo com vários estudos, também nos sentimos mais autoconfiantes na meia-idade do que em anos anteriores. Em uma meta-análise de vários estudos, pesquisadores avaliaram dados de quase 165.000 pessoas. Os participantes tinham entre 4 e 94 anos. O resultado: as pessoas se mostraram mais autoconfiantes por volta dos 60 anos. A autoconfiança aparentemente aumentou gradualmente durante a meia-idade. Isso contradiz claramente a teoria da crise da meia-idade, durante a qual perdemos a autoconfiança.
3. EmpatiaEm que fase da vida somos mais empáticos? Quando crianças, como pais jovens ou na velhice? De acordo com um estudo da Universidade de Michigan, nos EUA, existe uma faixa etária diferente que é mais capaz de sentir empatia pelos outros: mulheres na faixa dos 50 anos. Segundo o estudo, elas eram mais empáticas do que pessoas mais jovens ou mais velhas – e do que homens na mesma faixa etária. Como a equipe de Ed O'Brien descobriu, mulheres de meia-idade eram aparentemente as mais dispostas a se envolver emocionalmente com as experiências das pessoas ao seu redor e a se esforçar genuinamente para compreendê-las.

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As mulheres, em particular, parecem se sentir mais independentes na meia-idade do que em fases anteriores. Essa foi a conclusão de um estudo americano que examinou mulheres entre 43 e 52 anos. As participantes tornaram-se menos autocríticas com o aumento da idade, mas mais decididas e independentes. De acordo com os autores do estudo, Ravenna Helson e Paul Fink, isso se deve principalmente à maneira como as mulheres abordam os problemas nessa idade: reflexivas, analíticas e tolerantes à incerteza.
5. PaciênciaOutra descoberta que demonstra maior satisfação com a vida na meia-idade: aparentemente, ganhamos paciência entre os 40 e os 60 anos. Uma equipe de pesquisa da Alemanha e dos EUA comparou um amplo conjunto de dados da chamada "Pesquisa de Preferência Global" e concluiu que as pessoas, pelo menos na Europa Ocidental e nos países de língua inglesa, são mais pacientes na meia-idade. Isso pode levar a uma atitude mais relaxada, que nos permite encarar a vida com mais tranquilidade durante esse "auge da meia-idade".
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